O poder público, com fundamento na Lei nº 8.987/1995, pretende conceder a iniciativa privada uma rodovia que ligue dois grandes centros urbanos. O edital, publicado em maio de 2018, prevê a duplicação das pistas e a obrigação do futuro concessionário desapropriar os terrenos necessários à ampliação. Por se tratar de projeto antigo, o poder concedente já havia declarado, em janeiro de 2011, a utilidade pública das áreas a serem desapropriadas no âmbito do futuro contrato de concessão. Com base na hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
O ônus das desapropriações necessárias à duplicação da rodovia não pode ser do futuro concessionário, mas sim do poder concedente.
O poder concedente e o concessionário só poderão adentrar os terrenos necessários à ampliação da rodovia após a conclusão do processo de desapropriação.
O decreto que reconheceu a utilidade pública dos terrenos caducou, sendo necessária a expedição de nova declaração.
A declaração de utilidade pública pode ser emitida tanto pelo poder concedente quanto pelo concessionário.